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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

POR VIR - O FUTURO SE APRENDE


Escola Casa Verde, em Goiás / crédito Lily/ Fotolia.com 'currículo verde é trabalhado sem distinção de séries ou disciplinas, 
a partir de situações cotidianas'

Confira matéria e comentários publicados sobre a Escola Casa Verde no  http://porvir.org/porfazer/escola-em-goiania-propoe-aulas-quintal/20121206

O Porvir é uma iniciativa do Inspirare, instituto que busca inspirar inovações em iniciativas empreendedoras, políticas públicas, programas e investimentos que melhorem a qualidade da educação no Brasil.

Escola em Goiânia propõe aulas no quintal

Nesse colégio em Goiânia há salas convencionais, mas as quatro paredes são usadas o mínimo possível: em dias chuvosos, discussões mais calorosas ou para realizar pesquisas em livros e na internet. Os estudantes de ensino infantil e fundamental I na escola privada Casa Verde, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, passam cerca de 80% do tempo de aula ao ar livre, em um quintal ajardinado. O currículo “verde” da escola é trabalhado por meio de um modelo de aprendizado por projeto, onde não há divisão por série ou disciplina. Os conteúdos são trabalhados interdisciplinarmente a partir de situações cotidianas como o acompanhamento de filhotes de pássaros ou da gestação dos animais.
Na prática, um grupo de alunos, por exemplo, precisa cuidar do ninho de pássaros feito numa flor-de-maio no quintal da escola e também ficar atento aos micos que sempre aparecem pelos arredores. Enquanto outra equipe precisa cuidar de Lua, a cadela, que recentemente teve oito filhotes. O cuidado com os animais vira conteúdo: aprendem sobre a gestação, quanto tempo os bebês demoram para se alimentar ou quando podem se desgarrar das mães. O mesmo acontece com as aves: quantos ovos botam anualmente galinhas, galinhas d’angolas, gansos e patos.
crédito Escola Casa Verde / Divulgação
  As atividades são adaptadas ao currículo obrigatório das pouco mais de 50 crianças, de 2 a 10 anos. “Na realidade social, no dia a dia, as coisas não acontecem, por competências, de forma isolada como as escolas costumam trabalhar; mas sempre de maneira simultânea”, afirma Elizete Lima, a coordenadora pedagógica da escola e especialista em planejamento escolar pelo IIPE/Unesco.
Um dos projetos realizados por estudantes do 1° ao 4º ano é o Suco da Luz do Sol. Nele, os alunos trabalham, principalmente, a educação alimentar: o cultivo do solo, o plantio, a colheita e o consumo dos alimentos.  A experiência, focada em ciências naturais, permite que os estudantes aprendam conteúdos sobre gêneros textuais (narrando ou descrendo as atividades), em língua portuguesa, ou sistemas de medidas, em matemática.
“Não importa se o aluno demora 100 ou 200 dias letivos para cumprir seu currículo, ele pode mudar de nível escolar em um semestre. O ideal é que ele realmente domine os conteúdos.”
Em outro projeto, Cuidado com o Mundo, os alunos realizam atividades sobre preservação do meio ambiente por meio de visitas ao rios próximos à escola. A partir do estudo de meio, eles aprendem sobre quilometragem, como tratar os resíduos ou até mesmo como se reproduzem os seres que vivem na água. “Juntos, crianças e professores planejam, experimentam e avaliam os resultados. Além desses aspectos, os temas ligados à sustentabilidade abrem infinitas possibilidades de investigação e entendimento sobre respeito, responsabilidade e principalmente consciência ambiental”, afirma Elizete.
De acordo com ela, as escolas em geral não dão conta de empoderar as crianças e uma das formas de se fazer isso seria através da educação por projetos e da não separação dos alunos por séries ou distinção de disciplinas. “Cada aluno é uma identidade. Adotamos o mínimo exigido da grade obrigatória, conforme os parâmetros curriculares para a educação básica. O professor precisa acompanhar o aluno na experiência, ajudando-o a reconhecer-se capaz de aprender e ensinar. Atendendo necessidades específicas de cada um”, diz. “Não importa se o aluno demora 100 ou 200 dias letivos para cumprir seu currículo, ele pode mudar de nível escolar em um semestre. O ideal é que ele realmente domine os conteúdos.”
Tags:    // // sustentabilidade

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A Escola Casa Verde

No mês de outubro recebemos a visita da jornalista Riva Kran, repórter da Rádio Brasil Central de Goiânia. Interessada no trabalho de educação ambiental desenvolvido pela Casa Verde, Riva passou o dia inteiro na escola, acompanhou as atividades, conversou com os educadores, as crianças e também com algumas famílias que apareceram para deixar ou buscar os filhos.

Como resultado da sensibilidade, observação e entrevistas realizadas pela jornalista e sua equipe, foi ao ar na RBC matéria que nos deixou bem felizes. Daí, juntamos algumas imagens de arquivo e construímos o vídeo que ora apresentamos:

Confira e aproveite!














domingo, 23 de setembro de 2012

Estudo de campo no rio


Que maravilha seria, se pudéssemos estudar vegetação à beira de um rio! Sim, poderíamos conhecer os pássaros e insetos que por ali vivem, a grande diversidade de elementos presentes nesse ambiente e ainda tomar um banho gelado, nessa ensolarada manhã de setembro. 

PÉ NA CALÇADA...

pelo caminho, utilidades desprezadas...




"Cada coisa ordinária é um elemento de estima


Cada coisa sem préstimo
tem seu lugar
na poesia ou na geral"
(em: Matéria de poesia, de Manoel de Barros)



Logo no início, deparamos com um problema relacionado ao lixo. Chegando às margens do rio, foi preciso manter distância das águas. Aproximar-se sem conhecer-lhes a deliciosa frescura. O que é para uma criança aprender sem tocar? Aprender apenas vendo? Sem sentir, sem perceber o objeto de estudo com as mãos…



Uma sensação de vazio toma conta das crianças, como se algo faltasse para que aquela experiência fizesse todo o sentido.







Nos barrancos corroídos pela erosão, os sinais da devastação provocada pela ação humana.
Esse problema existe em incontáveis lugares de nosso planeta. A poluição das águas, o desmatamento da vegetação ciliar, o assoreamento de rios e outros sérios desequilíbrios ambientais refletem, no ambiente, as limitações humanas.
Infelizmente, o que vimos não foi nenhuma surpresa. Já esperávamos encontrar um rio poluído em nossa aula de campo.

COMEÇARAM A SURGIR PERGUNTAS...

Mas o que podemos fazer para melhorar essa situação? Que fazer para superar essas nossas limitações, que contribuem para a poluição do rio? O primeiro passo é esse, tomar consciência do todo. Ir até o rio, não poder entrar, sentir seu odor, observar como se encontra a vegetação ao redor, já é um bom começo. Afinal, não podemos resolver problemas que não conhecemos. Saber, perceber e sentir que o problema existe foi o que fizemos nessa aula. Pensar soluções possíveis e tomar providências será o próximo passo, no decorrer de nossas atividades na escola.

Apesar de todas as dificuldades encontradas, ainda coletamos sementes que favorecerão à vida do solo em nossa Casa Verde.



“O grupo de alunos do 1° ao 4º ano da turma da manhã do professor João Batista, observou o rio perto da escola. Aquele rio estava poluido mas ainda tinha forma de vida que eram os girinos e tinha um jambuzeiro, tomateiro, leucena e a terra era seca, sem nenhum nutriente, não tinha mata ciliar e desbarrancou a terra. Na minha opinião, isso ainda pode ser resolvido colocando de volta a mata ciliar e principalmente plantas que reforcem a terra.” (Parte do relatório de visita da aluna Tuyá Rodrigues Werneck - 9 anos)


"Nós vimos várias erosões e crateras na terrra. Não tem quase nenhum bicho lá, só tem queimada. Tá tudo poluido e sem mata ciliar". (Parte do relatório de visita de Guilherme Lima Araújo - 9 anos)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Apresentação Roda de Leitura e Meio Ambiente Escola Casa Verde

Na Escola Casa Verde o compromisso com a sustentabilidade permeia todas as ações educativas. "Ecologia: estudo da casa" foi tema da 3ª Roda de Leitura e Meio Ambiente. Nesse encontro, cuja programação incluiu oficinas, exposições, exibição do 'Circuito Tela Verde' e atividades variadas para crianças e adultos, da escola e da comunidade, aprendemos alguns cuidados que devemos ter com nossas diversas casas: corpo, habitação, planeta, universo. Compreendemos que, mesmo separados, somos um. Os vídeos, feitos pelas crianças e professores, trazem o registro das oficinas.


Suco da Luz do Sol - O Estudo da "Casa Corpo"

A educação alimentar, a partir do estudo da casa/corpo, é prática cotidiana na escola, envolvendo desde a preparação do solo, plantio, colheita e consumo dos alimentos. A preparação e degustação do Suco da Luz do Sol foi mais uma atividade nesta construção. Este suco traz grandes benefícios à saúde, sendo que a maior parte deste potencial vem do grão germinado, seu principal ingrediente.



Compostagem Escolar - O estudo da "Casa Planeta"

A busca de ações, tanto para reduzir quanto para destinar adequadamente o lixo é preocupação mundial. A compostagem, conforme vem sendo trabalhada na escola, além de abarcar conteúdos curriculares obrigatórios na Educação Básica, traz à pratica docente situações sociais reais, sob as quais se estruturam novas possibilidades e soluções. Coletando e tratando semanalmente parte dos resíduos orgânicos produzidos nas residências dos alunos, comprometemo-nos com a adoção de valores e atitudes mais saudáveis.

Confira no vídeo como é feita esta atividade.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Oficina de Adobe e Bioconstrução - O Estudo da "Casa Habitação"


A construção de um galpão para guardar ferramentas, feito com adobe (tijolo de terra crua), foi uma das atividades realizadas na Semana do Meio Ambiente da Escola Casa Verde.
Como parte do tema central: "Ecologia - O Estudo da Casa", esta atividade de bioconstrução objetivou o estudo de nossa casa/habitação.

Confira no vídeo como foi este aprendizado.


sábado, 2 de junho de 2012

3ª Roda de Leitura e Meio Ambiente


Esta terceira Roda de Leitura foca as relações entre nós e o mundo, vistas de modo amplo a partir do corpo e da casa até abarcar o ambiente inteiro. O formato inclui oficinas, exposições, exibições de vídeos e atividades variadas para crianças e adultos. 

Programação:


Aqui em casa, palestra com o naturólogo, terapeuta corporal e educador ambiental Régis Scaggiante

















Falando sob os fundamentos da ecologia profunda, professor Régis abriu a Roda propondo a leitura da nossa casa-corpo, morada, cidade, planeta, universo.

OFICINAS

Nas oficinas são propostas formas de ver, pensar e agir de modo global e universal, compreendendo a humanidade e todas as coisas que existem como mais um fio na teia da vida. 


Cuidado com o corpo

Oficina Suco da Luz do Sol e grãos germinados
Experimentação das vantagens e delícias de uma alimentação viva, com Marcela Flueti, Maria Vasconcelos, Poliana Rodrigues e  Régis Scaggiante, 



"Brancas, azuis, amarelas e pretas
brincam na luz as belas Borboletas
borboletas brancas
são alegres e francas

borboletas azuis
gostam muito de luz"

Cecília Meireles


brotos e germinados para o suco de luz
no mais, é colher o que foi plantado...
e provar do que foi colhido.



Cuidado com a casa

Oficina de Adobe e bioconstrução

Numa manhã iluminada de sol os arquitetos Juliano Souza e Luana Lousa conversam com as crianças sobre diferentes maneiras de se construir casas e cidades, reduzindo-se o impacto ambiental, social e cultural das edificações.


Juliano é arquiteto, urbanista e pai de Sádala


Misturando terra, peneirando, molhando e amassando o barro, as crianças reforçam a importância do pensar e do fazer coletivo.




"Todos juntos somos fortes...



somos flecha, somos arco...







todos nós no mesmo 'barro', não há nada a temer."




Sorridentes e sujos de barro,
 meninos e meninas descobrem que é possível planejar casas sem agredir o meio ambiente.

E que as bioconstruções são 20% mais baratas que as comuns porque aproveitam ao máximo os recursos disponíveis.




E o melhor de tudo, descobrem que trabalhar juntos, 
em regime de mutirão, também pode ser muito divertido.

O adobe produzido será utilizado 
na construção do galpão de ferramentas da escola.


Cuidado com o planeta

Oficina de Compostagem, com os educadores Eduardo Alves, João Batista e Régis Scaggiante



"De uma coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que  pertence à terra. Todas as coisas estão interligadas...
Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra."





Oficina Ora-Bolas
No intuido de associar o pequeno, a parte (nós), ao maior, ao todo ( o universo) os bailarinos e arte educadores Erica Bearlz e Rodrigo Cruz ministraram a oficina Ora-Bolas.


Nesta atividade, a bola suiça foi utilizada como metáfora do Planeta Terra que, desde sempre e para sempre, segue o curso do seu desenvolvimento buscando o equilíbrio, em sua constante instabilidade.

  


Seguinto o mesmo curso de desenvolvimento, nós, corpos humanos, quando sobre a bola, buscamos, dentro do equilíbrio instável, formas de nos equilibrar dinamicamente, aproveitando cada impulso desequilibrante para a retomada de um novo equilíbrio que se tornará novo impulso...


É a consciência da auto-sustentabilidade, na qual 'eu', no meu corpo, sou o primeiro responsável pelo ambiente no qual estou inserido, sendo capaz de criar e recriar meios de desenvolvimento, a partir do que tal ambiente me oferece e permite.








Vivenciando, observando e compreendendo meus movimentos e comportamentos sobre a bola, compreendo melhor o comportamento da própria bola, adequando-me a sua natureza e agindo de maneira a aproveitar tudo que ela me oferece de maneira sensível e sensata.




MOSTRAS


Circuito Tela Verde

Numa parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Mostra de curtas Circuito  Tela Verde objetiva divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio da produção independente audiovisual, bem como atender a demanda de espaços educadores por materiais pedagógicos multimídias.

Crianças da escola municipal Senador Albino Gonçalves Boaventura



Aqui no Quintal - roda de conversa com o professor, ambientalista e Secretário Nacional de Recursos Hídricos e Intervenção Urbana do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Wilson Guimarães.




Mostra Descuidos Urbanos

Com a Mostra Descuidos Urbanos, o educador João Batista de Lima e a psicanalista Rosângela Schittini propõem um novo olhar sobre as relações atuais de consumo, em vez da visão dominante do poder de dilapidar o patrimônio natural e empobrecer a vida humana.



oficina de plantio e sustentabilidade - grupo de 3 a 9 anos


mural de sucata, por Lívia Magalhães


Pássaros de todas as cores
e assovios
que João sabe de cor
conhecendo também
traduzido
o nome de cada espécie
suas maneiras
um dito que se lhes atribua
João é sujeito integrado
El


www.couve.com



terça-feira, 15 de maio de 2012

Projeto Compostagem na Escola


Primeiro dia. Professora Elizete e alunos festejam a entrega dos baldinhos
Após muitas reflexões sobre como seria feita a coleta e processamento dos resíduos orgânicos na escola, iniciamos nosso projeto de compostagem da forma mais simples, como deve ser todo processo de aprendizagem.
Partimos de uma necessidade: dar destino adequado ao lixo orgânico e aumentar a quantidade de solo fértil para plantio na Casa Verde.

Acrescentamos nossas vontades:
. aproveitar de maneira inteligente os recursos que possuímos;
. agir de maneira ecológica;
. envolver toda a comunidade escolar (pais, alunos, educadores e funcionários);


Assim, após o trabalho de limpeza e retirada de rótulos antigos pelas crianças, entregamos baldinhos de 3,6L às famílias na quarta-feira, recebendo-os de volta, cheios, na sexta. Em cada semana uma turma é responsável por colocar os resíduos recolhidos na compostagem e limpar os baldinhos, deixando-os prontos para a próxima quarta feira. Esse trabalho é feito na aula de Educação Ambiental que acontece toda sexta-feira na Escola Casa Verde.

Limpeza dos baldinhos - reaproveitados e retirada do antigo rótulo

E mãos à horta...
Com essa ação almejamos grandes resultados como:

- maior abundância de composto orgânico para utilização como fertilizante na horta.
- redução de lixo em aterros e, conseqüentemente, aumento de sua vida útil;
- redução da contaminação ambiental causada pela destinação inadequada que é feita pelos serviços
públicos de coleta e destinação de resíduos;
- diminuição de gastos públicos com transporte e destinação final dos resíduos;
- esclarecimento da população quanto às possibilidades de solução para o problema do
lixo em centros urbanos;
- conscientização das crianças e formação de cidadãos aptos a lidar com problemas que até hoje
nossa sociedade se mostra incapaz de resolver.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Desidratação solar de frutas

Em cada região do planeta há características particulares que devem ser bem estudadas, quando se pretende aproveitar eficientemente os recursos naturais.
Nas aulas de Educação Ambiental procuramos demonstrar, de forma simples, diferentes maneiras de aproveitarmos ao máximo os recursos disponíveis no ambiente da Escola.

agora, é só esperar o serviço do sol...


         

        "Existem cinco elementos: 
o ar, a terra, 
a água, o fogo 
e a pessoa amada"
(Murilo Mendes)







 Durante alguns meses no ano, as chuvas são escassas na região Centro Oeste de nosso país. Por isso, um recurso abundante é o sol.

Através da construção de uma 'desidratadora solar de frutas', as crianças aprenderam sobre o aproveitamento de recursos naturais, o potencial energético do sol, a conservação dos alimentos e os diferentes fatores que interferem na temperatura do ambiente.

Nossa principal pergunta foi: A banana desidratada demorará mais tempo para estragar do que a banana fresca? Porque uma fruta sem água, que é o elemento carregado de vida, demoraria mais tempo para estragar do que a mesma fruta cheia de água?
É uma boa reflexão para as próximas aulas... adiamos um pouco a resposta para observarmos os resultados e tirarmos conclusões significativas e seguras.
     

A pergunta inicial não foi respondida, mas isso não significa que já nesta aula não tivemos aprendizados valiosos. Além de fabricar a própria merenda, as crianças também aprenderam certos cuidados com a higiene, a alimentação e a utilização da faca no preparo da banana...

Descobrir a posição e local adequado para se instalar a desidratadora também exigiu atenção especial. O local deveria receber sol em abundância, porque vem dele a energia necessária ao funcionamento do equipamento; e também deveria ser distante do solo, para que nossas bananas não fossem atacadas pelas galinhas e cadelas da escola. 

Para completar, a desidratadora ainda  deveria ser posicionada na inclinação certa, para favorecer a circulação de ar. 
Ufa! Quanta descoberta!

Grupo de 5 e 6 anos - 'Vai uma bananinha aí?'

E para não desperdiçar nadinha, nem a oportunidade de aprender um pouco mais sobre aproveitamento energético, descobrimos que as cascas da banana deveriam retornar ao solo, através da compostagem, completando o infinito ciclo de morte e renascimento da vida.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Compostagem escolar - solução ecológica para o lixo orgânico

O lixo na grande maioria das cidades brasileiras é um grande problema. O destino da maior parte do lixo urbano são aterros sanitários que estão cada dia mais lotados e, apesar de certo controle, continuam sendo altamente contaminantes para o ar, rios, lençóis freáticos e solo. 

compostagem na escola - grupo de 4 a 6 anos

A compostagem aeróbica é uma forma de processamento de resíduos orgânicos na qual o resultado é um excelente adubo para fertilização do solo e crescimento das plantas.

O processo da forma como é feito na escola (com a presença de oxigênio) é completamente isento de odores desagradáveis, vetores e bactérias patogênicas.

utilização do composto orgânico pronto
resultado do processo de compostagem

Por enquanto o material precessado na escola é produzido na própria escola e parte dele fornecido pelo restaurante Manjericão (www.vegetarianomanjericao.com.br).

Apróxima ação do projeto será coletar resíduos orgânicos das residências dos envolvidos com a escola (pais, amigos e funcionários). A destinação adequada destes resíduos contruibuirá para reduzir a contaminação em aterros, diminur os gastos públicos com transporte e destinação final do lixo urbano, produção de composto orgânico de excelente qualidade e conscientização ecológica da comunidade escolar através do envolvimento em atividades benéficas para a sociedade como um todo.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Dia produtivo na horta

Quanta atividade...
Quanto trabalho...
Quantas descobertas...

resgate do sapo...

destinação adequada dos resíduos
alimentação dos animais

semeadura de hortaliças

colheita...
preparação de canteiros

colheita e degustação

irrigação

E os familiares agradecem... levam pra casa alimentos orgânicos e
saudáveis, produzidos pelas próprias crianças.