Que maravilha seria, se pudéssemos estudar
vegetação à beira de um rio! Sim, poderíamos conhecer os pássaros e insetos que por ali vivem, a grande
diversidade de elementos presentes nesse ambiente e ainda tomar um banho
gelado, nessa ensolarada manhã de setembro.
PÉ NA CALÇADA...
pelo caminho, utilidades desprezadas... |
"Cada coisa ordinária é um elemento de estima
Cada coisa sem préstimo
tem seu lugar
na poesia ou na geral"
tem seu lugar
na poesia ou na geral"
(em: Matéria de poesia, de Manoel de Barros)
Logo no início, deparamos com um
problema relacionado ao lixo. Chegando às margens do rio, foi preciso manter distância das
águas. Aproximar-se sem conhecer-lhes a deliciosa frescura. O que é para uma criança aprender sem tocar?
Aprender apenas vendo? Sem sentir, sem perceber o objeto de estudo com as mãos…
Uma sensação de vazio toma conta das crianças, como se algo faltasse para que aquela experiência fizesse todo o sentido.
Nos barrancos corroídos pela erosão, os sinais da devastação provocada pela ação humana.
Esse problema existe em incontáveis lugares de nosso planeta. A poluição das águas, o desmatamento da vegetação ciliar, o assoreamento de rios e outros sérios desequilíbrios ambientais refletem, no ambiente, as limitações humanas.
Infelizmente, o que vimos não foi nenhuma
surpresa. Já esperávamos encontrar um rio poluído em nossa aula de campo.
COMEÇARAM A SURGIR PERGUNTAS...
Mas o que podemos fazer para melhorar essa situação? Que fazer para superar essas nossas limitações, que contribuem para a poluição do rio? O primeiro passo é esse, tomar consciência do todo. Ir até o rio, não poder entrar, sentir seu odor, observar como se encontra a vegetação ao redor, já é um bom começo. Afinal, não podemos resolver problemas que não conhecemos. Saber, perceber e sentir que o problema existe foi o que fizemos nessa aula. Pensar soluções possíveis e tomar providências será o próximo passo, no decorrer de nossas atividades na escola.
Mas o que podemos fazer para melhorar essa situação? Que fazer para superar essas nossas limitações, que contribuem para a poluição do rio? O primeiro passo é esse, tomar consciência do todo. Ir até o rio, não poder entrar, sentir seu odor, observar como se encontra a vegetação ao redor, já é um bom começo. Afinal, não podemos resolver problemas que não conhecemos. Saber, perceber e sentir que o problema existe foi o que fizemos nessa aula. Pensar soluções possíveis e tomar providências será o próximo passo, no decorrer de nossas atividades na escola.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, ainda coletamos sementes que favorecerão à vida do solo em nossa Casa Verde.
“O grupo de alunos do 1° ao 4º ano da turma da
manhã do professor João Batista, observou o rio perto da escola. Aquele rio
estava poluido mas ainda tinha forma de vida que eram os girinos e tinha um
jambuzeiro, tomateiro, leucena e a terra era seca, sem nenhum nutriente, não
tinha mata ciliar e desbarrancou a terra. Na minha opinião, isso ainda pode ser
resolvido colocando de volta a mata ciliar e principalmente plantas que
reforcem a terra.” (Parte do relatório de visita da aluna Tuyá Rodrigues Werneck - 9 anos)
"Nós vimos várias erosões e crateras na
terrra. Não tem quase nenhum bicho lá, só tem queimada. Tá tudo poluido e sem
mata ciliar". (Parte do relatório de visita de Guilherme Lima Araújo - 9 anos)
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